terça-feira, 23 de setembro de 2014

Prefiro a autonomia que a manipulação!

Uma das coisas que diferencia um político do outro é sua postura e sua prática no que diz respeito a encarar a relação com os eleitores e seu entendimento sobre a inteligência alheia.

Existem aqueles que confiam na inteligência alheia e na capacidade do ser humano em fazer suas próprias escolhas e por isso estabelecem uma relação de respeito com o próximo, influenciando sim, mas não manipulando.

Sempre vivi esse dilema, pois não consigo encarar as pessoas como “massa de manobra”, gosto que estejam sabendo o que fazem, por isso, nunca usei suas fraquezas como argumentos políticos, coisas do tipo: “Vem comigo que depois te consigo um emprego!” ”Me ajuda que te ajudo!” “Lembra aquela vez que tu precisou? Agora tem de retribuir!” “Cara, preciso de ti, me ajuda porque sou teu amigo!”

Acho que as pessoas devem tratar política a sério, votar no cara só porque ele prometeu um emprego ou algum tipo de benefício para um parente ou amigo, é muito pouco.

O país só melhora se leva a sério a política, se as pessoas se envolvem, participam! Quando são manipuladas, acabam se transformando em algozes de si mesmos.

Por isso abomino argumentos como aqueles que dizem: “Vota em mim senão vão acabar com a Bolsa Família!” Argumentos como este são práticas fascistas que espalham medo e exploram as fraquezas humanas, aproveitam-se da vulnerabilidade das pessoas para manipulá-las! Isso é hediondo!

Por sobrecarga de trabalho e estudo, não efetivei a utilização destas ferramentas (Blog e Facebook) para os fins que desejava quando os criei, que era registrar minhas opiniões políticas e repercutir posicionamentos do PSB. Porém, diante da vergonhosa campanha difamatória e absurda que estão fazendo contra a candidatura de Marina e Beto, resolvi ativar este espaço para auxiliar meus amigos na reflexão.

Como sou prolixo, utilizarei o método de pequenas postagens, basicamente comentários sobre os assuntos que considero importantes.

Minha intenção é tão somente expor minha própria opinião, e as pessoas, de forma autônoma, façam seus próprios julgamentos, pois é nisso que acredito. Se alguém quer estar de um lado, espero que esteja consciente do que faz, se responsabilizando por suas escolhas e não delegando aos outros essa responsabilidade. País forte, sociedade forte, se constrói com seres autônomos e conscientes!

Estou de volta!

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